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Menos Cloud, novo Twitter, velha Meta e mais

Elon Musk Pia TecnoLoide Tecnologia

Menos Cloud, novo Twitter, velha Meta e mais

No resumo deste mês, podemos começar com um movimento contrário do “normal” visto durante anos anteriores. A saída das empresas do Cloud para On-premise. A inflação mundial e o valor dos serviços de forma global vem preocupando a gestão. Um relatório diz que 81% da alta gestão vem pedindo redução ou até mesmo cortes, no gasto com Cloud para o departamento de TI. Mas como não temos o mercado de suprimentos estabelecido, ainda por conta do Covid, já prevejo um aumento no preço de equipamentos por conta dessa mudança.

Ficando em Cloud, a Intel e o Google Cloud anunciaram um Chip que promete deixar o processamento de dados em Cloud mais rápido e seguro.
Já o Serpro quer fortalecer a infraestrutura de nuvem de governos com o Cloud One. A novidade, desenvolvida em parceria com a VMware, quer oferecer serviços de computação na nuvem para órgãos públicos.

Sobre os vazamentos e ataques, podemos começar com a Record. Um ataque ransomware travou os arquivos da emissora, além de conceder acesso a informações financeiras e dados dos usuários. Após vários dias de tratativas sobre o assunto, os invasores divulgaram materiais sigilosos na internet, até passaporte de apresentadora foi divulgado.
Já lá na Toyota, a mesma revelou vazamento de quase 300 mil informações de clientes. Porém, segundo a montadora, apenas e-mails e números de clientes que usam o T-Connect foram vazados.
Códigos dos processadores Alder Lake da Intel foram vazados e isso pode ser um risco. Como o código-fonte da UEFI da Intel e chaves privadas de encriptação estavam no pacote, aumenta o risco de divulgação de falhas no código, criando assim entradas diretas ao Boot do usuário.
130 é o número de repositórios de código do Dropbox que foram roubados em ataque de phishing.
E na Meta, seus dados de localização do WhatsApp podem estar expostos.

E para finalizar, membro suspeito de participar do grupo Lapsus$, grupo que está envolvido em inúmeras invasões grandes no Brasil e no mundo, foi preso no Brasil.

A primeira notícia boa do mês vai para o Santander. Que depois de anos liberou o Apple Pay para os cartões. Agora você pode colocar o cartão no Carteira do iPhone.
A segunda notícia, vai para o Google. Que permite que videochamadas do Google Meet sejam transcritas automaticamente no Google Docs.
E a última para a Amazon. Que liberou catálogo completo do Amazon Music para membros Prime.

E o Twitter tem, finalmente, um novo dono! Não é mais uma empresa aberta e apenas um patrão dá as ordens por lá, Elon Musk. Lógico, como era de se esperar, chegou com uma pia na mão e os dois pés na porta. Mudando várias coisas internas, liberando novidades, como o Blue e prometendo retorno de ferramentas que não deram certo no passado. Fica nítido que ele está mensurando se o que deseja dará certo, quando solta no Twitter perguntas sobre ferramentas para que os usuários respondam.
O CEO e o conselho foram desfeitos, os códigos revisados por programadores da Tesla e 50% dos funcionários foram demitidos. E com tantos feitos, é óbvio que os anunciantes querem entender o posicionamento da plataforma para efetuar propaganda, como não se sabe, os anúncios tiveram uma perda “massiva” de receita. Mas, segundo Musk, a culpa é de uma carta aberta de ativistas. Vale lembrar que a publicidade representa 90% da receita da plataforma.

Mas, como no passado, não apenas o Twitter está demitindo em massa. A Intel cogita demissão em massa após queda recorde (20%) na venda de PCs. A Microsoft também sente a crise e corta mil funcionários. E a Gisele também corta Tom Brady e demite o mesmo do casamento.

E falando do famigerado metaverso da Meta, até os funcionários estão rejeitando o metaverso. Além dos acionistas não aguentarem mais o Zuckerberg falando sobre isso. Já o app de realidade virtual da Meta perdeu 100 mil usuários em oito meses. Já a Microsoft chamou o metaverso de “um jogo mal feito” e Apple não quer falar nisso, como dissemos em artigos passados por aqui. Isso é: A coisa está feia para a Meta conseguir colocar goela abaixo essa grande novidade.
Um artigo muito legal, que fala sobre o quanto os usuários não querem isso, chama: “Oba, vou participar de reuniões no metaverso pelo Microsoft Teams!”, disse ninguém, nunca. E vale a leitura do mesmo aqui.

Voltando a falar da Adobe e suas inovações, a própria segue colocando IA nas ferramentas e precisando ainda menos do usuário final. Apagar pessoas no Photoshop ficou absurdamente fácil, por exemplo. Além da IA recriar partes perdidas de fotos. E segundo o CEO da Figma, não foi só o dinheiro que fez ele vender a empresa para Adobe.

E as últimas para finalizar. Microsoft mudou o nome do Office, após 30 anos, para Microsoft 365. Algumas empresas já divulgaram os itens que serão compatíveis com o novo padrão de casa conectada Matter. E para colocar um fim nas senhas, o Google inicia o teste das Passkeys. Em breve, a luz que atravessa as suas janelas poderá servir para gerar energia.

Danilo Arouca
CIO – TecnoLoide Tecnologia